Bitcoin e suas alternativas, as Altcoins.

by - 15:23

Fala galera da Finansfera!!!



A carteira de ações tem subido muito bem mas a carteira de Bitcoins anda de lado no momento. Já tem dias que eu não trago uma atualização da estratégia com Bitcoins conforme você pode acompanhar clicando neste link, mas a falta de atualização é porque não tive nenhuma compra nem venda neste período. Conforme você pode ver no link citado, eu sempre trago uma atualizaçao toda vez que tenho um movimento de compra ou de venda.

Conhecendo sobre Bitcoins

Eu comecei a estudar melhor sobre os Bitcoins em 2017. Naquela ocasião muito se falava na criptomoeda então, resolvi estudar e passar a acompanhar. Naquela época eu acreditava menos na capacidade de uma criptomoeda, hoje eu acredito mais, no entanto, sempre com muita cautela, afinal ainda é muito especulativa.

Lembro bem que escrevi 3 posts sobre o assunto que vale a pena a leitura para ver o que pensava à 
época e como estava o mercado das criptos. Abaixo, os 3 posts.




Nos 3 posts acima vocês podem ver o quanto eu era cético com Bitcoins. Hoje já sou mais flexível uma vez que passei a estudar e acompanhar. Após resistir bastante, criei uma carteira com uma estratégia empírica para ver se conseguir ganhar dinheiro e trago esta carteira aqui no blog. No fim das contas, ainda não tenho criptomoedas em grande quantidade na carteira apesar de já ter vivido gigantescas distorções onde dá pra ganhar muito dinheiro. Vamos relembrar como funcionam as criptomoedas.




Como funciona o blockchain? 

Após algumas pesquisas na internet e também olhando o site da Bitcointrade onde compro os Bitcoins, aqui vai uma explicação resumida da tecnologia por trás dos criptomoedas chamada de Blockchain. Algumas explicações você encontra na área "sobre" da Bitcointrade.

O surgimento desta tecnologia teve como base um descontentamento relacionado ao fato de que nossa relação com o dinheiro dependia sempre de governos e bancos. Os governos emitem as moedas, enquanto dependemos dos bancos para guardar nosso dinheiro e para fazer os pagamentos e transferências necessários. Desta maneira, como sempre, ficamos nas mãos dos governos. 

Dessa forma, o blockchain teve a segurança como um dos seus pilares principais, ao criar uma tecnologia em que um problema que acontece em algum nó da sua rede não afeta o sistema como um todo. É uma tecnologia que não é criada e mantida pelos governos.


Blockchain, em tradução livre, significa “cadeia de blocos”. Nestes blocos, estão as informações sobre as transações realizadas, de forma criptografada. Cada vez que uma transação é validada, adicionam-se informações aos blocos, ligando-os entre si. É como se fosse um livro-razão público, compartilhado entre inúmeros computadores. Cada participante possui uma cópia desse livro-razão que está sincronizado a todo momento uns com os outros.  

Para que uma transação seja validada, é necessário que 51% dos computadores que fazem parte da rede do blockchain confiram e testemunhem essa transação. Após acontecer a validação, um novo bloco é adicionado, e, a partir desse momento, não é possível alterá-lo. Com isso, o sistema é realmente seguro e protegido contra fraudes e hackers.  (será)

Um ponto importante sobre o funcionamento do blockchain é que ele é um sistema descentralizado. Como foi explicado, diversos computadores participam da rede e eles precisam chegar em um consenso para validar uma determinada transação. Isso significa que não há uma autoridade central controlando o que acontece na rede.


O Bitcoin

Quando o blockchain foi criado em 2009, com ele surgiu uma criptomoeda chamada Bitcoin. Aqueles computadores que participam da rede do blockchain e trabalham validando os blocos, processam cálculos muito complexos, e, com isso, exigem um grande gasto de eletricidade. Por isso, eles são recompensados, recebendo Bitcoins como pagamento. Todo esse processo é conhecido como mineração. A cada validação, eles recebem uma determinada quantidade de Bitcoins, e é assim que novos Bitcoins são criados e passam a circular no mercado. 

O preço do Bitcoin segue a oferta e demanda, já que não é controlado por nenhuma autoridade. Por isso, seu valor apresenta variações constantes, de modo que alguns investidores perceberam nele a possibilidade de lucrar com a compra e venda do ativo. Desde seu surgimento, essa criptomoeda começou a se tornar mais popular e sua cotação apresentou grande crescimento. Foi assim que o Bitcoin passou a ser visto, então, como um investimento. 

As Altcoins

Após o surgimento do bitcoin, diversos programadores observaram pontos de melhorias nesse sistema. Com isso, se inspiraram no bitcoin e no blockchain para criar outras criptomoedas alternativas, chamadas de altcoins. De uma forma geral, todas essas moedas digitais focam na segurança e na descentralização das transações. Porém, existem algumas diferenças relacionadas à tecnologia e aos seus objetivos centrais. Vamos ver as principais altcoins no mercado atualmente. 

Litecoin

Charlie Lee criou o Litecoin (LTC) em 2011. Ele usou como base o código do bitcoin para realizar algumas melhorias. Enquanto o bitcoin demora cerca de 10 minutos para gerar um bloco, o Litecoin demora 2 minutos e meio. Como as transações são rápidas e de baixo custo, algumas lojas físicas e online ao redor do mundo passaram a aceitar essa criptomoeda em seus pagamentos. 

Bitcoin Cash

O Bitcoin Cash (BCH) surgiu em 2017 a partir de uma bifurcação do bitcoin. Nesse processo, toda a rede do bitcoin foi duplicada, e, em cima disso, desenvolvedores realizaram alterações. Isto é, o Bitcoin Cash apresenta o mesmo histórico do Bitcoin, mas é uma criptomoeda diferente, que evolui de forma separada. Ele tem seu próprio blockchain e teve como melhorias o aumento na capacidade do bloco, proporcionando transações mais rápidas. 

Ethereum

Em 2015, Vitalik Buterin criou uma criptomoeda chamada Ethereum (ETH). Ele se baseou na tecnologia do blockchain para desenvolver uma plataforma que possibilita que desenvolvedores criem aplicativos descentralizados. Hoje em dia o Ethereum é a segunda maior criptomoeda, estando atrás do Bitcoin. Seu criador foi quem idealizou os contratos inteligentes, que não servem apenas para transações financeiras, mas para resolver diversos outros problemas cotidianos de forma segura, como votações e registros de documentos. 

Ripple

Também inspirado no blockchain, o Ripple (XRP) é um protocolo de pagamentos lançado em 2012. A diferença é que ele tem o objetivo de se conectar aos bancos, trazendo a modernidade e agilidade da tecnologia das criptomoedas para as transações bancárias. Quanto mais esse protocolo for adotado pelas instituições, mais a sua criptomoeda de mesmo nome será valorizada. O Ripple não depende do processo de mineração, de modo que suas transações acontecem quase que instantaneamente.


Considerações Finais

Existem milhares de moedas digitais então, fiquem atentos ao negociar criptomoedas. Também existem diversos problemas com hackers e roubo de contas, além de pirâmides. Estejam sempre atentos ao negociarem e procurem sempre uma plataforma mais confiável. 

Eu invisto em Bitcoins apenas pra mostrar um estudo de caso. Não tenho grande posição em Bitcoins e também não escrevi este post para incentivar, indicar compra ou venda de qualquer criptomoeda. Os assuntos tratados aqui são somente para fins educacionais.

Agora me diga você o que acha das criptomoedas. Você investe? Acredita que será uma alternativa para o dinheiro regulado pelos governos? Tem posição em criptomoedas?

Forte abraço a todos!


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3 comentários

  1. Fala BPM!

    Tenho consumido seu conteúdo incansavelmente desde um post seu no Twitter comentando sobre a Berkshire e aquele incrível vídeo.

    Sobre as Criptos, tenho um pé atrás desde quando as conheci em meados de 2012.

    Conversando com um Mrs. em economia que morava comigo em uma republica discutiamos o conceito matemático das moedas além do blockchain, acontece que o risco do código (moeda) ser finito beira o infinito, já que, temos um problema de demanda sem geração de valor.

    Daí chegaram as novas moedas, novos cálculos e modelos e me convenci que possivelmente farão parte do nosso futuro financeiro, o problema realmente é a aceitação, que parece estar acontecendo.

    Tenho 1% da carteira dividida em algumas das citadas, mas vejo como sendo o ativo de maior risco existente, é como se estivessemos apostando contra todo o M0,M1,M2 e essa balança é EXTREMAMENTE desleal para as criptos.

    Agora, as escolhas vão de cada um e o preço/valor são consequências de atitudes e fé do ser humano, complicado definir um resultado.

    O Blockchain sim é um tecnologia incrível e eu vejo (do ponto de vista computacional, matemático e financeiro) como sendo o futuro para qualquer tipo de transação ou operação de troca de informações/dados.

    Incrível post, muito útil!

    O que acha sobre os fundos de criptos e como um mercado não regulado se comporta com fraudes e mais fraudes aparecendo?

    Abraços, Math

    https://www.irfinancas.com/

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    1. Olá IR, obrigado pelo seu comentário e por seguir o conteúdo.

      Concordo com você em relação às criptos mas o povo adora uma novidade é muitos gostam de ser contra os governos. Ninguém gosta de pagar impostos. Mas como você disse, Elas vieram pra ficar e vários lugares já aceitam.

      O primeiro post que fiz, comentei sobre o blockchain. Essa tecnologia sim pode resolver muitos problemas de corrupção que temos no país.

      Sobre fundos, eu acho um certo problema porque a gente sempre inventa um derivativo pra investir e muitas das vezes sem lastros. Apesar de as criptomoedas serem virtuais, os fundos, ao meu ver, ficam mais virtuais ainda. É bom ter cautela.

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  2. Gosto de Bitcoin, já investi, já desfiz e penso em investir de novo. Sinto que é algo muito foda e completamente revolucionário, mas também sinto uma resistência muito grande e não vejo o ativo como moeda corrente nos países, mas só como investimento mesmo. Nessa visão, se o bitcoin não chega a isso, as altcoins viram ativos mais especulativos ainda e menos reveladoras (no sentido de mudar a sociedade).

    abçs

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