O Clube do Livro - A Revolta de Atlas - Ayn Rand

by - 18:46

 Fala galera da Finansfera e leitora!





Dando continuidade a mais uma série que criei aqui no blog, o Clube do Livro, vou apresentar um livro super interessante chamado A Revolta de Atlas. Se você ainda não viu a primeira postagem da série Clube do Livro aqui no blog, basta clicar neste link e ver um breve resumo do livro G-Zero, o Fim das lideranças mundiais de Ian Bremmer.


O livro desta postagem é A Revolta de Atlas da Ayn Rand. Eu já tinha ouvido falar deste livro há uns 10 anos mas não dei muita bola. Talvez eu nem estivesse preparado para ler naquela época, visto que é um livro que traz muita informação sobre o capitalismo e que algumas coisas devem ser filtradas. Na verdade eu ainda não li o livro, comecei e só li as primeiras 50 páginas das mais de 1200 mas eu já escutei muito resumo no YouTube.

Se você ainda não conhece Ayn Rand, vou deixar aqui a descrição dela retirada do Wikipedia. 

Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances. Ela teve sua primeira peça produzida na Broadway em 1932. Depois de dois primeiros romances que inicialmente não tiveram sucesso, ela alcançou fama com seu romance de 1943, The Fountainhead (A Nascente). Em 1957, Rand publicou seu trabalho mais conhecido, o romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas). Posteriormente, ela se voltou para a não-ficção para promover sua filosofia, publicando seus próprios periódicos e lançando várias coleções de ensaios até sua morte em 1982.

Rand defendeu a razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou a fé e a religião. Ela apoiou o egoísmo racional e ético e rejeitou o altruísmo. Na política, ela condenou a iniciação da força como imoral e se opôs ao coletivismo e ao estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso apoiando o capitalismo laissez-faire, que definiu como o sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. Na arte, Rand promoveu o realismo romântico. Ela criticava fortemente a maioria dos filósofos e tradições filosóficas conhecidas por ela, com exceção de Aristóteles, Tomás de Aquino e liberais clássicos.

Críticos literários receberam a ficção de Rand com críticas misturadas tendo a academia ignorado em um primeiro momento sua filosofia, muito embora o interesse acadêmico tenha aumentado nas últimas décadas. O movimento objetivista tenta espalhar suas ideias, tanto para o público quanto em contextos acadêmicos. Ela tem sido uma influência significativa entre libertários, liberais clássicos e conservadores americanos


A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas é um livro tão grande que acho que vai dar vários posts com comentários sobre cada parte. Eu comecei a ler e já posso descrever um pouco o que percebi de início. Mas antes de eu falar minhas impressões, mais uma vez vou utilizar a definição do Wikipedia sobre o livro para você que ainda não sabe do que se trata.


Atlas Shrugged é um livro de ficção da autora e filósofa Ayn Rand publicado em 1957. Lançado no Brasil como Quem É John Galt? em 1987, relançado em 2010 como A Revolta de Atlas. O quarto e último romance de Ayn Rand, considerado por muitos sua principal obra. Atlas Shrugged contém elementos de ficção científica, mistério e romance, contendo a mais extensa declaração de Rand sobre o objetivismo que foi inspirado no primeiro namorado dela.

O livro explora uma versão distópica dos Estados Unidos, em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade decidem abandonar suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações de um governo progressista e corrupto, que insiste em sobretaxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais. O título é uma referência a Atlas, um Titã descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros". O significado desta referência aparece em uma conversa entre os personagens Francisco d'Anconia e Hank Rearden, em que d'Anconia pede que conselho Rearden daria a Atlas ao ver que "quanto maior o esforço [do titã], mais pesado fica o mundo em seus ombros". Com Rearden incapaz de responder, d'Anconia dá a sua própria resposta: "encolher os ombros" ("to shrug").

O tema de Atlas Shrugged, como Rand o descreve, é "o papel da mente do homem na existência". O livro explora uma série de temas filosóficos de que Rand posteriormente desenvolveria como objetivismo. Ao fazer isso, ela expressa a defesa da razão, o individualismo, capitalismo, e as falhas da coerção governamental.

Atlas Shrugged recebeu muitas críticas negativas após sua publicação de 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.

A história e temas filosóficos de Atlas Shrugged mais tarde inspiraram a história do jogo Bioshock.

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Como vocês podem perceber, ela escreveu vários romances tudo em torno da teoria objetivista e capitalismo. Eu já tenho quase todos os livros dela mas resolvi começar pelo A Revolta de Atlas, aliás, você sabia que este foi o segundo livro mais vendido nos Estados Unidos perdendo apenas para a bíblia?


Minhas primeiras impressões sobre A Revolta de Atlas de Ayn Rand

Estou acostumado a ler livros mais diretos ao assunto e sem ser romances. O próprio G-Zero, O fim das lideranças mundiais que foi o primeiro livro que comentei aqui no Clube do Livro, é um livro direto mostrando muitos pontos da nossa globalização e dos países mais poderosos. Já Atlas é um pouco diferente.


No início eu meio que desanimei por começar a ler descrição de coisas e cenas como um bom romance mas por saber que o livro é muito recomendado e também porque a Sra. BPM está na página 900 e me falou que o livro é bom, resolvi continuar para as páginas seguintes.


Bom, já consigo entender o enredo do livro. Primeiramente conta toda uma história sobre uma empresa ferroviária e seus problemas com concorrentes, inovação, gestão e etc. A história já ficou um pouco interessante quando me mostrou algumas decisões que devem ser tomadas para que uma empresa permaneça operacional. A troca dos trilhos já é um problema que eles devem resolver, mas o importante do livro são as mensagens que ele passa.


Como falei, ainda li muito pouco, mas já quis trazer alguma coisa aqui para ver se alguém se anima em ir lendo o livro e comentando. Acredito que podemos tirar várias interpretações, debates e explicação sobre o capitalismo, o livro e a teoria objetivista. A ideia é ler 70 páginas no mínimo por semana, não sei se conseguirei. É uma proposta de leitura. Antes de dormir você pode criar a meta de ler 10 páginas ou então, ao acordar. De qualquer maneira vou postando aqui de tempos em tempos o que estou achando do livro e minhas interpretações, deste modo eu me obrigo a ler o livro todo.


Aceita o desafio?

E ai? Já leu A Revolta de Atlas? Aceita o desafio de ler junto comigo e vir aqui debater e deixar sua interpretação dos capítulos? Tem alguma sugestão de como ler mais facilmente livro? Já eu e quer contribui? Que tal ler novamente? Se você se interessou e quer ler o livro, aproveite para comprar com desconto clicando no link acima. De tempos em tempos a Amazon solta umas ótimas promoções dos livros listados aqui no blog.


E para você que realmente quer participar dos comentários, pode fazer por aqui mas também pode fazer de modo mais simples e rápido no canal do Telegram que criei especialmente para debatermos sobre livros. Basta clicar na imagem abaixo e participar.




https://t.me/joinchat/N3fwZFF-8Yl7QFla9Z-Veg


Boa leitura para todos!


BPM




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4 comentários

  1. Esse livro é uma obra de arte. Minha concepção é a de o que move o mundo é a inteligência humana.
    Por mais que os burocratas tentem pilhar, roubar, dilapidar, tirar vantagens dos seres produtivos, o que é mais valioso está dentro de cada cidadão iluminado: sua inteligência e coragem para evoluir e para buscar soluções, as quais podem servir a outras pessoas, com consequente geração de valor.

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    1. Show de bola AC! É sempre bom ouvir as opiniões. Se quiser, compartilhe suas ideias lá no Clube do Livro no Telegram.

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  2. Tenho 25 anos, desde os 16 guardo dinheiro. Estou ai com quase 87k, tenho 95% em tesouro selic, o resto em criptomoedas.

    Penso em investir 50 ou 100 reais todo mês em Itsa4 e Mxrf11 igual na sua série investindo com pouco. Meu aporte fica em 1k por mês, por ai.

    É um jeito diferente de investir, não precisa olhar preço, é uma ação barata e um fundo barato. Só pra brincar de receber dividendos.

    Acho que vou investir 50 reais mesmo. Já fiz conta na clear que não cobra nada. Todo mês eu aporto tudo em tesouro selic. Enjoa.

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    1. Muito bom Anonimo. Um belo exemplo juntando desde os 16 anos. Itausa tem um histórico fantástico e ainda acho que continuará dando alegrias. Vá nos informando da evolução dessa estratégia.

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